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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

BR-163- Manifesto continua, mas sem força popular


A manifestação na rodovia BR-163 na entrada do perímetro urbano da cidade de Novo Progresso, continua após frustação nas negociações em Brasília, mas sem força popular.

A concentração é pacífica, sem o calor das bombas de gás, balas de borrachas e do enfrentamento entre grevistas e polícia, como é comum em outras cidades.

Entendemos que quando as reinvindicações vem ao encontro do povo, eles por si se manifestam e protestam, sem serem ameaçados para fechar seus comércios  e ou obrigados a permanecerem em movimentos ou serem usados pelos grevistas.

“O bom exemplo vem de casa, primeiro fecha o seu comércio, para depois convidar o outro”.

O Jornal Folha do Progresso após ser atingido pelos coordenadores do Movimento, o Senhor Agamenom Meneses e João Garimpeiro, que como de costume usaram mais uma vez da mídia (Radio Comunitária), para falar o que querem ou pensam por sua culpa, procuramos  aprofundar a discussão sobre a greve e suas reinvindicações e  suas causas e consequências.

Aproveitamos para esclarecer que trabalhamos  amparados pelo direito fundamental da liberdade de expressão

“Que estória sinistra é essa de querer tirar-nos o direito de opinar, publicar, noticiar e de  expressar nossas opiniões livremente”, será que agora eles querem  regular a imprensa? Isso seria péssimo para a democracia e para os cidadãos exercerem a plena cidadania.

Não vamos aqui generalizar e não vamos nos aprofundar, procurando esclarecer as dadivas destes dois que se intitulam lideres, mas deixam a transparecer que este movimento tem cunho direto politico com o prefeito municipal, que usa deles  em fim de carreira e frustrados pela falta de reconhecimento, sem méritos.

Pedimos que leia essas linhas  e reflita, antes de tentar calar as Redes Sociais e a Imprensa Livre.

A demonstração clara do não reconhecimento desta manifestação é que, a “sociedade esta longe dela”.

Para tanto, conversamos com populares entre 10 pessoas, 9 não sabe do verdadeiro motivo do manifesto.

A questão do “Assentamento Terra Nossa”, já é muito antiga e todos sabem que existe arestas na justiça  de ante mão para serem resolvidas e recebemos uma informação que um dos envolvidos no movimento, vendeu área de terra da união na região do assentamento e enfrenta problemas com o comprador. A questão do assentamento citado, na esfera federal,  políticos se movem para resolver e este tipo de movimento e não trará nenhuma solução imediata, pode até prejudicar, disse.

Quanto a redução da “Flona Jamanxim” , já existe uma comissão formada, constituída e com anos de luta negociam  junto aos ministérios uma solução para redefinir e dar direito de permanecer aos que estão dentro da área sem redução. Está comissão tem avançado muito em Brasília, recentemente o município de Novo Progresso adquiriu um estudo sócio econômico para anexar a plataforma de negociação em andamento, para ajudar na possível redução. Alguns lideres deste movimento fazem promessas para A e B, que de forma estaria ajudando para que suas áreas fiquem fora da Flona e dentro da área reduzida, com isto recebem (exigem) valores em dinheiro para tal feito, isto é um tipo de negócio que o governo deveria investigar, tem gente enriquecendo  com este movimento.

A questão analógica “GUARITA”,  realmente vem prejudicando, muitos estão sendo alvo desta irregular situação, até achamos que naquele local deveria ser o manifesto e não na rodovia, mas antes para eles estarem lá, foram autorizados pelos nossos representantes políticos, com objetivo de coibir a extração de madeira, o Prefeito e o Vereador tentaram de forma ou outra atingir diretamente os madeireiros, mas objetivo do ICMBio e IBAMA é fiscalizar todas as ações dentro dela (Flona Jamanxim).

Em Brasília o prefeito Osvaldo Romanholi(PR) e o vereador Luizão(PMDB) estiveram em audiência com o MMA(Ministério do meio Ambiente) e ICMBio e ouviram deles o que o governo federal pensa dobre nossa região:

Com relação a esses pontos o ICMBio/MMA prestaram os seguintes esclarecimentos:

1. O objetivo da base de fiscalização não é impedir o acesso à Floresta Nacional e nem atrapalhar o ir e vir dos agricultores e cidadãos que necessitam trafegar por essa via; o objetivo do ICMBio é intensificar as atividades de fiscalização para conter o desmatamento ilegal e a exploração indevida dos recursos naturais, incluindo os minerais, nas unidades de conservação (UC). A base foi instalada para fiscalizar a passagem de caminhões e outros veículos empregados no transporte de madeira e no abastecimento de combustível para as máquinas utilizadas nos garimpos ilegais, evitando assim a degradação das unidades e proteger o patrimônio natural para que possa ser utilizado em bases sustentáveis e em benefício do conjunto da população.

2. Sobre a redefinição de limites da Floresta Nacional, foi reafirmado o entendimento e o esforço que está sendo realizado entre o Instituto, o Poder Público e as lideranças locais para encontrar uma solução que concilie a manutenção da UC e a demanda da regularização fundiária de posses reconhecidas à época da criação da Flona.9Ministrio do meio Ambiente

Com isto perdeu o sentido da manifestação e querem ficar os 15 dias naquele entrave bloqueiam a rodovia e liberam de 24 horas, sem nexo e sem artimanha para negociar. Porque não sentam com o governo e com isto dialogar uma solução sem prejudicar e caso não consiga resolver, convoque a sociedade verdadeiramente sem cunho politico e unidos com as forças local encontrar  uma solução?

Nosso trabalho com mídia de informação é levar a noticia na imparcialidade, sem prejudicar quem quer que seja, e levando nossa opinião com aprofundamento nas causas para realmente esclarecer e poder ajudar o leitor a opinar.

Tudo que reflete o verdadeiro interesse de nossa sociedade, será foco de nosso trabalho.

Conversamos com o senhor José Ribeiro, afirma que está na manifestação, mas não é simpatizante desse tipo de movimento numa rodovia. "Não é culpa de quem usa dela para  as coisas terem chegado a esse ponto. O que aconteceu é que ficamos sem alternativa. Não atenderam nosso representantes , não temos força politica lá em Brasília, agora  não se pode transformar em briga politica  em conflito, porque estamos todos no mesmo barco. Ele não é o dono da razão temos que ouvir o governo. Na verdade, tudo isso é muito triste."

O que ouvimos dos caminhoneiros parados na rodovia , não vamos divulgar para não agravar mais ainda o assunto.

NOSSA OPINIÃO- "A sociedade organizada deve se manifestar claramente, livremente se julga o manifesto  necessário para o futuro da cidade e região.  Senão, estaremos condenados a ser agentes de terceira categoria no novo século."

Fica a Pergunta: Quantos envolvidos com a Flona estão acampados no manifesto? Quantos madeireiros, garimpeiros, pecuaristas, comerciantes permanecem engajados a luta? Por onde anda o povo?

Fonte:Redação Jornal Folha do Progresso