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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vereadores Fiscalizam irregularidades em Hospital Municipal de Novo Progresso



Impressionante a força da demagogia no governo Municipal. Um opositor, que durante anos  lutou contra tudo o que considerava ruim ou bom, para Novo Progresso , agora,   após vitória nas urnas, age estranhamente para administrar a cidade de Novo Progresso.

Osvaldo Romanholli (PR), fechou escolas, postos do PSF, aumentou impostos municipais,  reduziu os salários dos servidores, não admitiu todos os concursados, muitos deles brigam até hoje pela vaga, contratou parentes e não tem transparência com  coisa pública.

Vários setores foram prejudicados. A começar pela seriedade  no trato com o setor público.

São inúmeras as dificuldades vivenciadas pelos progressenses que necessitam de atendimento médico pela rede municipal de saúde, que continua enfrentando uma verdadeira via crucis.

Entre os setores que mais regrediram  destaca-se o da saúde. O governo Municipal não investiu e não se importou com as consequências.

Usou do trunfo colocando de vice-prefeito um doutor, aproveitando das dificuldades da época e o  resultado está aí, bem evidente. Um exemplo do descuido total. Demora nas transferências de pacientes com doenças graves , recentemente uma criança veio a óbito por negligência do diretor do hospital, que não autorizou a transferência alegando falta de recurso.

Os leitos permanecem lotados e  pouco investiu  para a melhoria dos serviços.

O descaso com a saúde vem desde o inicio do mandato, quando passou por processo de impeachment na Câmara Municipal, denunciado por cidadão progresense e recusado pela maioria dos vereadores.

Só agora passado 10 meses,  após inúmeras denuncias pelos servidores do Hospital Municipal, que a Câmara Municipal, representada pelo Vereador Edemar Onetta (PMDB)  e Sebastião Bueno (PT), resolveram ir até ele para ver de perto o tamanho do problema.

Os vereadores de posse da denuncia feita no legislativo pela representante do “SINDSAUDE”  de Novo Progreso , viram de perto a situação real do Hospital e logo após se reuniram com o diretor do Hospital senhor  Luciano Goffi Mitelstet.

O Hospital  carece de investimento de reparos na estrutura física do Hospital,  a sala de radiologia a fechadura está segura por esparadrapo, o aparelho é ultrapassado, o Raio x não sai direito, sempre falta material e passa radiação para os pacientes, que necessita de um raio X corre sério risco de serem contaminados.

Na lavanderia a máquina de lavar funciona precariamente, precisa ser fixado um cabo de vassoura para ela ficar ligada, a mesma ela só gira para um lado, assim danifica o material lavado.

No laboratório, muitos exames não são feitos, porque não tem material, segundo os funcionários, esse ano nunca foi adquirido material para o laboratório.

O diretor do Hospital Sr. Luciano confidenciou também, que  os exames dos pacientes que não são feitos no Hospital, são encaminhados para o Laboratório particular, que por coincidência é de propriedade do Secretário de Saúde Sr. Paulo de Nadai Junior, o Laboratório “De Nadai”, aonde são realizados.

O AUTOCLAD usado para esterilizar, a vários meses parou de funcionar, a esterilização é feita em uma máquina pequena, que não da conta e pode dar infecção nos pacientes, disse. O diretor do HMNP, disse que não mandou concertar por falta de dinheiro, e que vem fazendo contenção de despesas desde que assumiu.

A coordenadora do Sindsaúde de Novo Progresso, que atua como agente de saúde, relatou a nossa reportagem que  na sala cirúrgica não pode ter nada de madeira e tem uma caixa lá encostada, não sabe porque.

A estrutura física do HMNP está condenada, aguarda por reformas, conforme houve o comprometimento com o Ministério Público, e o prefeito no inicio do ano  foi na rádio comunitária e pediu paciência a população, que estaria urgentemente reformando o hospital , ficou só na conversa, atitude está já é de costume do alcaide.

A situação da saúde progressense é além da calamidade, vai do total abandono do único hospital municipal, desde a conservação de portas e paredes, para o mais grave, que é a falta de medicamentos, a falta de profissionais capacitados, técnicos de enfermagem e médicos para atender os PSF, alguns deles não têm atendimento por falta de médicos.

O vice-prefeito Dr. Joviano , conseguiu adequação na lei Municipal para receber como médico e também como vice-prefeito, no entanto os representantes do "SINDSAUDE" alegaram que o mesmo não atende no Hospital e muito menos  nos postos de saúde, em campanha assumiu compromisso de dedicar integralmente para melhorar a saúde pública Municipal.

Recentemente uma paciente a procura por ortopedista, a fez peregrinar em vários hospitais, indo até outros municípios, no caso de Santarém,  mas retornou a Novo Progresso, onde aguarda por assistência médica. “Eles me mandam para um hospital, chego lá eles mandam para outro. Em uma unidade, o médico vascular diz que não é responsabilidade dele, no outro ortopedista diz que ele não pode resolver. A cada dia que passa eu estou me sentindo pior. Eu acho que tenho que chegar morta para ter atendimento”, desabafou.

A revolta da pacientes aumentou com a mais recente campanha publicitária na mídia local da secretaria de saúde de Novo Progresso. “Eu me sinto completamente lesada. Eu fico irritada ao ver a propaganda na rádio. Eles mandam a gente ir para a secretaria de saúde e fica jogando a gente para um lado e para o outro. Só sabe que a realidade é totalmente diferente do que é mostrado, quando está esperando o atendimento em um posto de saúde”, afirmou.

O orçamento municipal  da saúde é o que mais recebe e que tem o maior montante , segundo o diretor do hospital este dinheiro e administrado pelo prefeito, e é ele quem paga, conforme a necessidade, disse.

Em conversa com técnica de enfermagem, que preferiu não ser identificado para evitar retaliações, comentou que estão perseguindo os trabalhadores no hospital, além de aumentarem as horas de trabalhos por falta de funcionários, diminuíram o provimento para contenção de despesas e estão negando as férias e o 13º ninguém tem a certeza de receber, a situação piorou, disse.

Recentemente sumiu umas roupas de um paciente e o diretor determinou a quantia de R$ 4,00 (quatro reais) por servidor para repor a mercadoria, disse.

A realidade é constrangedora e triste, o dinheiro vai paro o  ralo e os munícipes que sofrem pela falta de competência administrativa daquele que prometeu melhorias já.

Não levou em conta a falta de profissional da formação médica e por cunho politico demitiu dois, logo no inicio do mandato, e nunca mais conseguiu compor o quadro como estava antes.

Mas eles não se importam.  Já decidiram que  agora será assim: Só alegam as dificuldade e que fique ruim para todos os progressenses, sem médicos e como fica os doentes?

A esperança está nas mãos dos representantes legais: Câmara Municipal através dos vereadores, o Ministério Público e por fim a Justiça para que  o pior não aconteça.

Enquanto isto, os pacientes são tratados como bola de tênis, estão sendo jogados de um lado para outro. Já é esperado um Tie-breaker para definir de quem é a responsabilidade.

Fonte/Fotos: Redação Jornal Folha do Progresso
 
www.folhadoprogresso.com.br