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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

IDHM: Expectativa de vida em Novo Progresso sobe para 74,66 anos




Aumento do número de anos traz junto as pressões para uma população mais idosa
 
Já a mortalidade infantil Novo Progresso aparece abaixo da meta das Nações Unidas
A expectativa de vida dos progressenses  passou de 68,63, para 74,66 anos, entre 1991 e 2010, um ganho de quase nove anos, ou 15,1%.
 
Em média, os homens do Pará vivem em torno de 67,7 anos e as mulheres 75,07 anos, quando em 1980, essa expectativa era de 58,09 e 64,14, respectivamente. Em alguns municípios, como Novo Progresso, Belém e Ananindeua, por exemplo, essa expectativa fica bem próxima dos 75 anos - média da maioria dos Estados das regiões Sul e Sudeste, que lideram o ranking de longevidade do País.
 
Mortalidade infantil
 
A redução frequente nos índices de mortalidade infantil no Pará também foi um dos critérios analisados pelo PNUD para elevar o IDH ao longo desses vinte anos. Segundo os dados divulgados no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, a mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de 1 ano) no Estado reduziu quase 160%, passando de 52,55 por mil nascidos vivos em 1991 para 20,29 por mil nascidos vivos em 2010. Apesar da queda acentuada, o número ainda é alto. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.
Santa Luzia do Pará, com média de 31,9 casos a cada grupo de mil nascidos, é o município com a maior marca no estado (em 1991, essa marca era de 66,6). Outros 12 municípios aparecem abaixo da meta das Nações Unidas, sobretudo, Novo Progresso (14,9 mortes a cada mil), Belém (16,1), Tucumã (16,9) e Ananindeua (17,2). Na análise das principais reduções, se destacam Água Azul do Norte, que aparece com média de 19,1 óbitos, após queda de 72,16% dos casos; Curionópolis (17,4), com diminuição de 72,07%; e Melgaço (22,4), com menos 70,95%.
 
Redação Jornal Folha do Progresso com  ORM