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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Movimentação popular pode ter cunho politico


João Garimpeiro e Agamenom Menezes os dois articuladores do prefeito Osvaldo Romanholi(PR), tentam safar a pele do prefeito na questão da fiscalização da ponte do rio jamanxim.

Fato anteriormente noticiado aqui no "Portal Folha do Progresso" (www.folhadoprogresso.com.br), que após acordo em Brasília Prefeito e Vereador concordaram com instalação da base de fiscalização na ponte do rio jamanxim, com intuito de coibir abusos dentro da Flona. Agora querem reverter acordo! Porque não consultaram a sociedade antes de assinar este acordo?

Passado seis meses do acordo, a guarita tem trazido na questão ambiental inúmeros ganhos; diminui a extração ilegal de madeira, acabou com os garimpos e dificultou a entrada e saída de pessoas com mercadorias tipo: óleo diesel, gasolina, máquinas etc..., que seriam usadas em extração legal ou não, mas que agora tem que passar pela fiscalização.

Fator que criou indignação para as pessoas que estavam acostumadas a entrar e sair, sem ter que passar pelo constrangimento da fiscalização, agora para aqueles que estão fora da área da flona, pagam o mesmo preço e tem que evitar de levar combustível pois na guarita só passa uma certa quantidade, acima dela é proibido, disse o denunciante.

O Prefeito Osvaldo Romanholi(PR), após inúmeras tentativas para desobstruir a guarita sem sucesso, teve razoável perca politica, e caiu no descrédito. Moradores, garimpeiros, trabalhadores, madeireiros e mineradores foram diretamente prejudicados com a ação ambiental. A revolta foi tanta que o Vereador Luizão (PMDB) um dos lideres da Flona,  usou da tribuna na casa de leis e acabou fazendo umas declarações bombásticas, para muitos foi interpretado como “Falou de mais”, Luizão disse que a guarita não está agindo conforme tinha  acordado anteriormente (Brasília) , e agora eles proíbem os garimpeiros, trabalhadores , mas fazem vista grossa para o desmatamento, disse. E foi mais longe ; reclamou que se caso alguém queira denunciar estes desmatamentos, pode acabar preso e que sempre são os mesmos que desmatam, acusou.  No final alertou para que caso encontrasse com a Ministra do Meio Ambiente, iria levar o caso ao conhecimento dela, finalizou.

 A noticia repercutiu como uma bomba na sociedade, que rapidamente cobraram do político uma explicação. Luizão tentou, mas infelizmente já havia denunciado e acabou sendo mal interpretado pela população.

Após esta repercussão negativa que respingou no Prefeito, jogaram para os aliados João Garimpeiro e Agamenom Menezes. Na primeira tentativa foram intimidar os fiscais na ponte, com alegação de fiscalizar os trabalhos dos agentes naquele local.   Agora querem colocar a sociedade como força para resolver o impasse na base do protesto, com único objetivo de tirar proveito politico da situação.

A Flona Jamanxim está situada em uma área estratégica para o governo federal, que por todas as forças tenta coibir o avanço da pecuária, desmatamento, extração ilegal da madeira e minérios.

Recentemente a Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixera, esteve no município de Novo Progresso e sobrevoou a Flona Jamanxim até o garimpo Santos Dumont, um dos mais antigos da região e  virou noticia de nível nacional.

Alegação para o movimento,  que as pessoas revoltadas são as que trabalham dentro da APA (área de proteção ambiental), localizada aos fundos da flona jamanxim.

A reclamação se da pelo objeto principal proibido pela fiscalização, o óleo diesel e outros combustíveis necessários para a manutenção do trabalho garimpeiro, que é também utilizado para  produzir energia, disse.

Solução:

Após  a visita do deputado federal Zé Geraldo (PT), no ultimo domingo 15 de Setembro a nossa cidade, ele tomou conhecimento desta situação através do presidente da Câmara Vereador Ubiraci Soares(PT) (Macarrão), que inteligentemente se comprometeu de marcar uma reunião com a casa civil em Brasília e convocou as autoridades municipais para participar.  A inteligente medida vem de encontro com uma alternativa pacifica para intermediar o impasse, na forma de diálogo e apresentando proposta para uma possível solução. Em breve análise, voltamos atrás onde vários protestos foram realizados na região contra as ações ambientais, em nenhum deles teve êxito. Elegemos os nossos representantes  para de uma forma ou outra nos representar, caso isto não ocorra, ai vem a nossa hora e a nossa vez, todo afrontamento tem uma reposta, neste momento é de extrema importância aguardar o resultado desta reunião, para posteriormente encontrar outra forma de agir. Nossa opinião!

Fonte: Redação Folha do Progresso / Fotos: Edson Santos


DIALOGO DE SINDICALISTA COM FISCAIS FOI FRUSTRADA