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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Novo Progresso- Ibama apreende madeira e garimpeiros na Flona Jamanxim

Pará tem redução de 61% no índice de queimadas Dados são dos últimos 8 meses. Crimes ambientais estão sendo combatidos por sensor em avião. (Foto-Iluatrativa-G1)


As queimadas registradas no estado do Pará tiveram uma redução de 61% nos últimos 8 meses, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Impe). Os números foram divulgados nesta terça-feira (3) e, para ajudar no combate aos crimes ambientais, um avião está sendo utilizado para rastrear as áreas devastadas no meio da floresta.

As imagens dos crimes ambientais são feitas por uma tecnologia chamada de sensor termal, que é instalado na ponta fronteira do avião. O sensor é capaz de detectar tudo o que emite calor e é utilizado para controle de fronteiras e para investigação de narcotráfico.

O sensor termal do avião consegue detectar áreas muito pequenas de desmatamento, que os satélites não conseguem perceber. Com a localização mais precisa dos alvos, os fiscais conseguem fazer operações mais eficazes em terra.

Em Novo Progresso, sudoeste do Pará, fiscais do instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama)  identificaram dezenas de troncos de madeiras nobres extraídas ilegalmente de um parque protegido por lei federal.

“Nós identificamos cerca de 400 m³ de madeira. A estimativa é que no mercado normal, o metro cúbico dessa madeira seja comercializado em torno de R$ 3 mil”, conta o presidente do Ibama Volney Zanardi Júnior.

Durante a operação realizada no último fim de semana no sudeste do estado, o sensor também detectou um garimpo de ouro. As imagens mostram um acampamento montado. A água de cor avermelhada encontrada no local, denuncia o uso de mercúrio. “Isso é péssimo para o meio ambiente, pois é extremamente poluente e causa danos até mesmo à saúde dos garimpeiros que executam este trabalho”, explica a coordenadora de operações Maria Luiza Gonçalves.

Oito garimpeiros foram presos em flagrante. Os agentes também apreenderam espingardas, munição, equipamentos de rádio e rojões, usados para sinalizar a chegada da polícia. “É um foguete que eles utilizam, como no tráfico de drogas, para anunciar a nossa chegada”, relata uma agente do Ibama.

Mesmo com as prisões, muitos garimpeiros e operadores de motosserra ainda conseguiram fugir.

Fonte G1/PA Com Redação Jornal Folha do Progresso