Belém (03/08/2012) - Nos últimos 60 dias da
operação Soberania, entre primeiro de junho e 31 de julho, o Ibama interrompeu
cerca de 30 desmatamentos ilegais e aplicou 8,7 milhões em multas na região de
influência de Novo Progresso, que inclui Trairão, o sul de Itaituba e dois
distritos de Altamira, Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra, no oeste do
Pará. Média de um desmatamento autuado a cada dois dias. No período, o instituto
embargou cerca de 2 mil hectares de áreas desflorestadas irregularmente e
apreendeu três mil metros cúbicos de madeira (cerca de 150 caminhões
cheios).
Em apenas uma das áreas, um desmate localizado no interior da Floresta Nacional (Flona) de Altamira, foram derrubados 1.440 hectares de florestas nativas (área equivalente a aproximadamente 1,4 mil campos de futebol) e apreendidas 20 motosserras.
Com 689 mil hectares, a Flona de Altamira é uma das maiores áreas de floresta não perturbadas da Amazônia Oriental. Os fiscais chegaram de helicóptero ao local de difícil acesso, mas precisaram passar a noite na mata para interromper a ação dos desmatadores. Com o apoio de homens da Força Nacional, os agentes desmontaram cinco acampamentos, apreenderam combustível, mantimentos, armas e retiraram 35 pessoas (entre elas duas crianças) do interior da Flona.
Em apenas uma das áreas, um desmate localizado no interior da Floresta Nacional (Flona) de Altamira, foram derrubados 1.440 hectares de florestas nativas (área equivalente a aproximadamente 1,4 mil campos de futebol) e apreendidas 20 motosserras.
Com 689 mil hectares, a Flona de Altamira é uma das maiores áreas de floresta não perturbadas da Amazônia Oriental. Os fiscais chegaram de helicóptero ao local de difícil acesso, mas precisaram passar a noite na mata para interromper a ação dos desmatadores. Com o apoio de homens da Força Nacional, os agentes desmontaram cinco acampamentos, apreenderam combustível, mantimentos, armas e retiraram 35 pessoas (entre elas duas crianças) do interior da Flona.
Os trabalhadores afirmaram que foram arregimentados por um "gato" em Anapu e
trazidos diretamente para o desmatamento. Eles viviam isolados na área e
trabalhavam em condições subumanas, dormindo sob lonas, consumindo caça e água
sem tratamento. A ordem dada pelo encarregado do desmate, segundo eles, era
derrubar cinco mil hectares de floresta e começar a formar uma pastagem para
gado. Um dos responsáveis pelo dano ambiental à Flona já foi identificado e
multado em R$ 7,2 milhões.
Nelson Feitosa
Ascom - Ibama/PA
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