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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Bovino apreendido por crime ambiental é doado para programa social em Santarém



Gado apreendido de médico pecuarista de Novo Progresso é doado para programa social em Santarém.
Para dar fim ao impasse no mês de março, o IBAMA doou as 907 cabeças de bovino apreendidas por prática de crime ambiental na região de Novo Progresso, em uma fazenda com território pertencente ao município de Altamira.

Os bovinos foram removidos para uma propriedade na cidade de Itaituba, próximo 400 quilômetros do munícipio de Novo Progresso, onde o pecuarista e médico Dr. Joviano José de Almeida, brigava na justiça para ser o fiel depositário dos bovinos, sem sucesso a justiça determinou a posse do rebanho para o IBAMA.
Segundo o órgão de fiscalização ambiental, os bovinos foram doados para uma instituição social na cidade de Santarém, mas conhecida como “Mesa Brasil”, com serviço prestado para o governo do estado do Pará (SESC/PA), que funciona como uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício.
Os bovinos apreendidos em Novo Progresso na propriedade embargada por crime ambiental, além de não pagar a multa, o Médico Pecuarista continuou a desmatar, foi ai a necessidade de apreender o rebanho.
Para isto o órgão determinou a “Operação Disparada”, realizada em 2011 para conter o aumento do desmatamento ilegal na Amazônia.
O gado, que permanecia em uma propriedade em Itaituba, foi transportado para Santarém em cinco caminhões e duas balsas que navegaram pelo rio Tapajós para ser entregue ao programa Mesa Brasil. Para o IBAMA “Concluir a doação tem grande importância para o combate ao desmatamento na região, mostra que não adianta insistir nessa atividade ilegal. O resultado será a perda do gado”, afirmou Hugo Américo Schaedler, gerente do Ibama em Santarém/PA.
A operação Disparada combateu a pecuária ilegal simultaneamente em cinco regiões da Amazônia Legal, localizadas no Pará, Mato Grosso e Amazonas. Em toda a Amazônia, foram apreendidos 5,4 mil animais. A pecuária desenvolvida em áreas ilegais é considerado um dos principais vetores do desmatamento da Amazônia.
Informação Ibama com Redação Folha do Progresso
Fotos: Fernanda Gaio/Ibama
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